Começa nesta terça-feira, dia 03 de agosto, no Fórum Criminal José Mathias de Almeida Netto, em Vitória, o julgamento de Marcos Venício Moreira Andrade, acusado de assassinar o ex-governador Gerson Camata. O crime aconteceu na tarde do dia 26 de dezembro de 2018, na Rua Joaquim Lírio, na Praia do Canto. Marcos Venício era ex-assessor do próprio Camata.
O Tribunal do Júri será presidido pelo juiz da 1ª Vara Criminal de Vitória, Marcos Pereira Sanches, e terá início às 9 horas. A previsão é de que o julgamento dure até três dias.
O Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJ-ES) informou que, em razão das medidas de segurança para Começa nesta terça-feira, dia 03 de agosto, no Fórum Criminal José Mathias de Almeida Netto, em Vitória, o julgamento de Marcos Venício Moreira Andrade, acusado de assassinar o ex-governador Gerson Camata. O crime aconteceu na tarde do dia 26 de dezembro de 2018, na Rua Joaquim Lírio, na Praia do Canto. Marcos Venício era ex-assessor do próprio Camata.
O Tribunal do Júri será presidido pelo juiz da 1ª Vara Criminal de Vitória, Marcos Pereira Sanches, e terá início às 9 horas. A previsão é de que o julgamento dure até três dias.
O Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJ-ES) informou que, em razão das medidas de segurança para evitar a contaminação pela Covid-19, a presença de pessoas no salão do júri será limitada às partes, advogados, familiares e profissionais da imprensa.
Estão arroladas para o Júri 12 testemunhas. Os sete jurados serão escolhidos entre um grupo de 25 pessoas. Enquanto durar o julgamento, essas sete pessoas estarão à disposição da Justiça, que providenciará toda a estrutura, como segurança, alimentação e alojamento.
Conforme a legislação, o tempo destinado à acusação será de duas horas e meia, com o mesmo tanto para a defesa. Embora seja facultativa, a réplica e a tréplica terão a duração de duas horas. Só nesta fase, o julgamento deverá durar cerca de nove horas.
Natural de Marilândia, no Noroeste do Estado, o jornalista e economista Gerson Camata foi vereador de Vitória e deputado estadual antes de se tornar o primeiro governador eleito do Espírito Santo após a redemocratização, em 1983. No cargo até 1986, ele realizou um governo que se tornou emblemático na história capixaba e que lhe assegurou um enorme capital eleitoral, suficiente para depois mantê-lo no cargo de senador por três mandatos consecutivos, de 1987 até 2011.
Camata foi morto aos 77 anos, atingido com um tiro na cabeça quando chegava a uma padaria que sempre frequentava na Praia do Canto, bairro nobre de Vitória. Marcos Venício, seu assessor por mais de 20 anos, foi preso e confessou o crime. O motivo seria uma ação judicial por difamação e calúnia, movida pelo político e que acabou por bloquear valores na conta bancária do acusado.
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