A Polícia Civil investiga dois crimes de estelionato que ocorreram no município de Vila Valério. Em um dos casos, um homem de 70 anos, morador do interior de Vila Valério, recebeu uma ligação na qual o criminoso, afirmou que estaria com o filho da vítima e exigiu o pagamento de uma certa quantia para liberta-lo. Desesperado, o homem acabou realizando depósitos, que juntos somam um prejuízo de aproximadamente 30 mil reais.
O segundo caso vitimou uma idosa que também é moradora de Vila Valério. Desta vez, os criminosos forjaram uma mensagem para o celular dela dizendo que um Pix foi estornado. Em seguida, um estelionatário manteve contato se passando por um funcionário do banco e dizendo que teriam identificado que um alguém acessou a conta dela de outro dispositivo, acrescentando que por isso, ela teria que procurar uma agência para alterar a conta ou, se desejasse, poderia fazê-lo com ajuda do próprio “funcionário” por telefone. A mulher concordou em fazer a alteração por telefone mesmo e, depois de algum tempo, notou que transferências foram realizadas de sua conta, um prejuízo de quase 40 mil reais.
Segundo o delegado responsável por São Gabriel da Palha, Vila Valério e São Domingos do Norte, Rafael Caliman, esses são apenas dois dos casos que foram registrados e que ocorrências dessa natureza aumentaram consideravelmente nos últimos tempos e a melhor forma de evitar prejuízo é redobrando a atenção com mensagens e telefonemas.
“Ao receber um telefonema suspeito, a orientação é fazer contato com a pessoa que está pedindo o dinheiro, pelo telefone que a vítima já conhece, e confirmar as informações. Em caso de mensagens supostamente enviada por familiares, a orientação é a mesma: ligar para o telefone do familiar que a vítima já tem na agenda, e confirmar se é ele mesmo que está fazendo aquele pedido”, orienta o delegado.
“Em casos de mensagens ou telefonemas com informações bancárias, a vítima deve se dirigir à agência onde tem conta e falar com o gerente para obter informações precisas. A Polícia Civil orienta que a vítima não aceite ajuda de pessoas que estejam na área dos caixas eletrônicos, pois, sendo uma área de acesso público, o golpista pode se passar por funcionário do banco”, acrescentou.
O delegado também destaca a importância de familiares estarem atentos aos golpes cometidos contra idosos, como nos dois casos relatados. “Por estarem mais suscetíveis a esse tipo de situação, eles precisam receber uma orientação melhor dos familiares. Uma boa conversa muitas vezes evitaria esse tipo de situação”.
Fonte: Portal Momento.