Não é surpresa que a política no interior sempre conta com uma grande movimentação da sociedade e influências ligadas a acordos pessoais.
Nas últimas semanas, o fato do pré-candidato a prefeito Judaci Bolsoni (PSB) ter trocado o seu pré-candidato a vice, Zé Maria França (que já havia sido anunciado desde 2023), pelo atual vereador, Moita Picoli, causou grande surpresa para a população, afinal estavam em grupos opostos.
Para que a população tome ciência do caso e entender o troca-troca, o Jornal apurou os seguintes trâmites:
Boatos que Judaci estaria cogitando desistir da disputa política repercutiram por vários momentos pela cidade, fato esse negado pelo mesmo através das suas redes sociais, Judaci deixou claro que estava na disputa. Porém, essa grande mudança na reta final deixa claro que a sua situação política está bem instável, afinal a desistência do candidato Judaci já era mais que certa. Essa nova estratégia (troca de vice) foi presumida para tentar de alguma forma contabilizar mais votos para esta chapa, já que em todas as pesquisas oficiais realizadas alcançaram apenas o terceiro lugar, tendo uma baixa pontuação nas intenções de voto. Além do novo vice, Judaci Bolsoni (PSB) apresentou como um de seus apoiadores o ex-prefeito Felismino, e o ex-parceiro de chapa de Bruno Pella (na eleição passada) Bilu Picoli. Após decidir ficar de fora da política de 2024, essa atitude de Bilu causou enorme desconforto na população, que confiou o voto nas promessas de “mudança e nova política” em sua última campanha, afinal decidiu apoiar quem estava do lado oposto a ele. O jornal procurou ouvir eleitores do próprio Bilu Picoli, que classificaram esse apoio como uma “traição”, e que “ao invés de continuar o trabalho que começou há 4 anos, preferiu se encostar naqueles que estão há anos no poder.” Ficou evidente que os conchavos da velha política permanecem vivos nas mãos daqueles que têm sede de poder e não economizam na deslealdade, falsidade e mentiras na atmosfera política de Rio Bananal, e que seus ideais podem mudar drasticamente a cada 4 anos, conforme seus interesses e conveniência.
Se o intuito do grupo do PSB foi aumentar o número de lideranças para ganhar força, esse tiro foi direto no pé, pois a população não viu com bons olhos a hipocrisia e o cinismo da velha politica com tempero de traição.
